sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

BLOG FRUTO DO ESPÍRITO EM FÉRIAS!

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Desejo a todos os visitantes, leitores e seguidores deste blog um ano de 2012 na Presença do Senhor Jesus, orando e vigiando em todo o tempo no Espírito, para que não sejamos pegos de surpresa.
JESUS ESTÁ VOLTANDO!!!
E precisamos estar com as nossas lâmpadas cheias do óleo da unção,  na comunhão
com o Espírito Santo e no pleno conhecimento das Verdades do Evangelho de Cristo,  Senhor e Salvador de todo aquele que crê.

Retornando em breve, dando continuidade a série das mensagens:
PRESENTE: A DÁDIVA QUE ABENÇOA A QUEM  O DÁ


Em Cristo,

 
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CRISTO: O Grande Médico

  
                                       

Cristo é o grande Médico. Ele mesmo suportou nossas aflições e as nossas dores levou sobre si [...] e pelas suas pisaduras, fomos sarados (Is 53. 4-5).
Há cura em Jesus, pois Ele veio para pregar boas-novas aos mansos[...] restaurar os contritos de coração[...] apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram.
(Is 61. 1-2).
O ano aceitável do Senhor é o Ano do Jubileu, quando todas as dívidas são canceladas, as terras retornam aos verdadeiros donos, e os escravos são libertos da servidão.

Louve a Deus! O Ano do Jubileu vem sendo proclamado pela volta do nosso Salvador. Seus pecados podem ser perdoados; há uma herança para receber. Você não precisa mais viver sob o jugo da escravidão. Quando o Senhor entra em sua vida, sara o passado, cura as feridas e liberta da prisão. A Escritura diz, ainda, que o Senhor dar-lhe ornamento por cinza, óleo de alegria por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado.
(Is 61. 3).
A beleza, a alegria e o louvor podem fazer parte da existência quando a pessoa recebe a unção restauradoura desse amor.

O nosso Redentor diz: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.
(Ap 3. 20).
Ele espera que você abra a porta e O convide a entrar. Sua presença amorosa trata da restauração de sua alma. Um outro texto bíblico registra: Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o amor.
(Ct 2. 4).
O Príncipe da Paz prepará uma mesa para aqueles que estão sozinhos e não se sentem amados ou desejados. O Rei dos reis colocará o estandarte de Seu amor incondicional sobre essas vidas, porque as acolhe em qualquer circunstância. Não é necessário fazer-se de "bonzinho" nem conquistar Seu afeto por meio de um desempenho pessoal. Jesus pode proporcionar beleza no lugar de ruínas. Permita que Ele entre em sua vida e seja seu Médico, de modo a libertá-lo da prisão.

Nosso Libertador lhe perdoou; perdoe, então, a quem o feriu. Jogue fora todas as promissórias guardadas por tanto tempo. Liberte aqueles que o machucaram, e o Pai celestial irá curá-lo das dores.
Experimente essa benção!

Escolha amar. Jesus disse: Um novo mandamento vos dou: Que vos amei uns aos outros; como eu vos ameia vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
(Jo 13. 34).
Por ter recebido amor incondicional, ame todas as pessoas da mesma maneira. Fechar-se para os outros é sinal de rejeição, a qual é uma forma de ódio, e não é possível andar em comunhão com Cristo e odiar seu irmão. Na verdade, aquele que alimenta o rancor anda em trevas (1 Jo 2. 11).
Abra seu coração, escolha ser afetuoso e andar na luz do amor de Deus e em Sua presença. Só então você achará a cura para sua alma.

Liberte-se do passado. Convide o Senhor para conduzi-lo às experiências passadas que foram dolorosas e deixe-O interceder com Seu tratamento e amor naquela situação. Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente. (Hb 13. 8).
Ele é capaz de netrar em seu passado para tratá-lo. Na cobertura do Seu cuidado fraterno nessa circunstância, você experimentará cura e libertação.

Quaiquer que sejam as necessidades de seu coração, o Príncipe da Paz poderá satisfazê-las. Ele pode curar suas mágoas e livrá-lo de todas as amarguras. O nosso Mestre é perfeitamente capaz de restaurar tudo o que o inimigo destruiu. Porque restaurarei a tua saúde e sararei as tuas chagas, diz o SENHOR; pois te chamam enjeitada, dizendo: É _________________ por quem ninguém pergunta.
 (Jr 30. 17).
Diga seu nome no espaço em branco acima e seja curado. Deus fará coisas novas e você experimentará em seu interior uma paz sem igual. Ao passar pela libertação espiritual, veja a recomendação bíblica:
Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que farei uma coisa nova, e, agora, sairá à luz; porventura, não a sabereis?
 (Is 43. 18-19).
Espere as novidades que logo acontecerão mediante a presença de Cristo em sua vida.
Receba a sua benção!

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A CURA DO HOMEM NO RELACIONAMENTO CONJUGAL


Eduardo era um indivíduo bem-sucedido na área secular.
Sua profissão o colocara em um papel de liderança diante das pessoas. Era corajoso e responsável. Atendia bem a todos, e a comunicação não parecia ser problema para ele. Sua imagem era a de um homem que inspirava confiança e sucesso e dava a impressão de ser bastante expansivo. No entanto, a moeda tem dois lados. Em seu lar, agia de modo oposto ao que era no mundo. A liderança em casa fora assumido pela esposa, e ele contentava-se em manter a passividade e continuar envolvido nos próprios prazeres particulares. O diálogo quase não existia, e a televisão o atraía mais que a sua família. Esse personagem extrovertido do mundo renunciara a toda liderança e responsabilidade em seu lar.

A esposa de Eduardo reclamava de negligência, indiferença e falta de amor. Na verdade, queixava-se de não conhecer bem seu marido, porque a personalidade dele mudava de acordo com as características do amigo com quem ele estava no momento, enquanto em casa era completamente apático. Quem era aquele homem com o qual se casara? Como teria caído nessa? Agora, restava-lhe a decepção, as mágoas e o abandono. Seu casamento tornara-se insuportável.

Muitos homens, à semelhança de Eduardo, demonstram ser bem-sucedidos, mas, dentro do lar, são passivos indiferentes e calados.
O que causa essa reversão de papéis?
No caso de John, era a raiz da rejeição, vinda de sua infância, e a perda de identidade. Em sua mente, ele lutava para descobrir seu papel. No mundo, conseguira encontrar um desempenho que çhe trouxe sucesso. Conseguiu amigos com sua habilidade para se adaptar e ser flexível. Tudo isso ele construiu de modo superficial. No entanto, no lar, a comunicação tinha de ser feita sobre os moldes de seu valor pessoal. Seu jogo de cena foi descartado para um modo de ser mais passivo, sendo responsável pelo abandono da família. Os assuntos financeiros, a disciplina das crianças e a maioria das outras decisões ficavam por conta da mulher.

Quando isso acontece, o que a mulher deve fazer?

Primeiro, reconhecer a causa do problema. Eduardo era provavelmente de um lar no qual não costumava ter boa acolhida da parte do pai. Enquanto seus irmãos iam para a floresta trabalhar, ele tinha de ficar em casa com a mãe e ajudar nas tarefas domésticas. Antes de ele nascer, os pais queriam uma menina ao invés de um menino, e, por esse motivo, prejudicaram-no no sentido de encontrar a si mesmo. Além disso, o fato de precisar cumprir tarefas mais comuns às mulheres, levou-o a perder sua identidade. A falta da aceitação paterna cedeu terreno para o crescimento da amargura e,em seguida, à auto-rejeição. Consequentemente, ele não conseguia transmitir amor à esposa. Por sua vez, ela tinha a impressão de nunca chegar a conhecê-lo verdadeiramente.
Segundo, deve acabar com as mágoa e frustrações. Ao reconhecer a raiz do problema, precisa liberar o marido de todas as decepções e expectativas. Tenha uma atitude de perdão para com ele e soltar a amargura interior. Somente assim haverá terreno para comunicação e mudança. Esposa, tome a iniciativa.
Terceiro, deixe o Pai celeste desenvolver amor e aceitação em você. Isso produzirá um bom resultado; embora fraco no começo, seja paciente. Com isso, Deus terá como trabalhar em seu favor, e a comunicação fluirá melhor.
Quarto, procure ajudá-lo a acabar com a auto-imagem negativa que surgiu da rejeição. Para isso, faça todo o possível para edificar a auto-estima dele.
Fale de coisas positivas que o elogiem e mostre-lhe seu amor e respeito. Valorize os pontos significativos da personalidade dele. Mantenha sempre as declarações bíblicas em mente quando estiver conversando ou falando dele: Quanto mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo,tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fp 4. 8).
Quinto, gradativamente, transfira a responsabilidade do lar para ele, recusando-se a tomar decisões que cabem a ele. Cuidadosamente, mas com firmeza, coloque mais vezes nas mãos dele a incumbência com as crianças e a disciplina delas. Conte-lhe sobre as questões da casa que precisam ser resolvidas. Explique-lhe claramente as necessidades do convívio familiar e recuse-se a resmungar, caso ele não se ocupe delas imediatamente.
Sexto, faça coisas que ele aprecia. Prepare sua comida predileta, dê-lhe atençao especial efaça dele a pessoa mais importante do lar. Diga-lhe o quanto ele é essencial para você. Encontre maneiras de alegrá-lo e mostrar-lhe seu respeito e admiração. Faça de seu horário de chegada, após o trabalho, um momento de festa; arrume-se e espere por ele. Transmita amor, respeito e alegria a seus filhos, ao dizer-lhes que guardem seus brinquedos e se arrumem, e estimule-os com alegria à chegada do pai com palavras como: "O papai está chegando!". Faça isso todos os dias. Não receba na porta com problemas. Tais questões podem esperar até depois do jantar.
Sétimo, não seja egoísta em sua atitude. Você tem uma escolha: pensar o tempo todo nas próprias necessidades e decepções, ou mudar a situação e tornar-se uma esposa amável e com facilidade de perdoar. Dê-lhe bastante carinho e atenção, e tudo retornará, com dividendos, em seu próprio benefício. Invista em seu marido e no bom convívio no lar. Isso não significará que você  perderá identidade, mas ajudará o esposo a desenvolver um caráter mais fortalecido.
Oitavo, não se promova. Em época de direitos iguais, um espírito competitivo por parte da esposa pode levar o cônjuge a se retrair para a passividade e a falta de comunicação. Ele irá sentir-se ameaçado e intimidado por aquela que está determinada a ter seu próprio lugar. Ao promover o esposo, você estará promovendo-se também. Ele não poderá ser o homem dos seus sonhos, se você estiver o tempo inteiro em destaque.


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domingo, 13 de novembro de 2011

A CURA DA MULHER NO RELACIONAMENTO CONJUGAL







 O mais importante e íntimo convívio que alguém pode ter é o casamento.
Ele sempre fez parte dos planos de Deus, pois o homem não foi criado para viver sozinho. No interior de cada um, há o interesse pela vida conjugal, porque os seres humanos precisam relacionar-se entre eles. Contudo, o pecado e as conseqüências da queda trouxeram à humanidade uma série de fatores que atingem a vida conjgal a ponto de desfazê-la. Ao agirem na alma humana, os sentimentos de culpa, inferioridade, abandono, desconfiança e baixa auto-estima, costumam levar graves problemas aos relacionamentos.

Após a queda do homem, a comunhão com Deus tornou-se enfraquecida pelo medo, de modo que se escondeu do Criador. Não houve mais interesse em amnter a comunicação. Seu interior ficou fechado pelo receio da condenação e de ser desprezado.

Os olhos de Adão estavam voltados para si mesmo e ele viu que estava nu, por isso usou folhas de figueira para cobrir-se. O temor de ser reconhecido e a tentativa de esconder-se têm marcado a humanidade desde então. Muita gente passa a vida inteira tentando cobrir-se. Folhas de figueira não são a resposta.
O acróstico a seguir foi concedido por uma querida irmã,
 [fig leaf significa Folha de figueira, em inglês]:

Fear  (medo)                                          
Insecurity  (insegurança)                     
Guilty  (culpa)                                       

Loneliness  (solidão) 
Exile  (exílio) 
Anxiety  (ansiedade)
Frustration  (frustração)                                                          

O verso descreve claramente a pessoa que teme vínculos afetivos. A aproximação com alguém assim é difícil, porque pode haver comunicação e entendimento verdadeiros. O indivíduo cria uma fachada que não permite aprofundar o conhecimento.

Com o casamento, é possível tirar a máscara e permitir que as pessoas conheçam suas verdadeiras personalidades. Acredito que todos os indivíduos realmente desejam ser autênticos, mas o receio de serem rejeitados leva-os a esconder os sentimentos mais íntimos. Ao tomar a decisão de começar a vida conjugal, ele está disposto a enfrentar a si mesmo e aos seus problemas. Por meio desse vínculo, permite, afinal, que Deus o conduza à maturidade e à autonomia de viver:

A carência de amor não significa necessiadade de se casar. A possibilidade de ser desprezado é o componente mais desencorajador em um relacionamento conjugal.
Por exemplo, a jovem que foi rejeitada pelo pai deve preparar-se para lutar contra a auto-imagem negativa, a qual trará temor de deixar que alguém a conheça melhor. Visto não ter recebido amor e aceitação do pai, ela desejará saber se poderá realmente ser amada por outra pessoa. O pensamento de se casar será uma grande dúvida que sempre irá deixá-la amendrontada. O medo de não conseguir agradar ao marido irá levá-la a se afastar de um envolvimento mais sério. Tem dúvidas quanto a seu corpo ser aceitável pelo esposo e também se pode realmente ser sincera e se comunicar. Questiona, ainda, se será realmente amada, na possibilidade de um homem passar a conhecê-la melhor. A dificuldade por desprezar a si mesma pode criar um problema nos preparativos para o casamento.

Antes do matrimônio, a jovem deve traabalhar essas áreas, sendo curada e estabelecendo comunicação com seu pai terreno. É uma boa preparação para a vida conjugal viver integralmente a condição de filha antes de se tornar esposa. Faça o possível para receber o afeto paterno; caso isso não aconteça, permita-se receber a cura mediante o amor do Pai Celestial.

Ao se casar, o homem precisa estar consciente das necessidades básicas da esposa. Ele deve familiarizar-se com a história da vida dela, fato que irá mantê-lo informado sobre as suas verdadeiras necessidades. Se a mulher foi rejeitada quando menina, necessitará de grande segurança e comunicação no casamento. O esposo pode ter um papel importante no sentido de ministrar-lhe restauração emocional. Ele deve amá-la como o Senhor amou a Igreja e Se deu por ela. Nessa situação, o marido deve fazer tudo para transmitir estabilidade na vida a dois, ainda que, para isso, seja preciso caminhar a segunda milha (Mt 5. 41).

Se for casado com a mulher que tenha sofrido rejeição durante as fases de infância e adolescência, não desanime nas horas qm que ela tiver medo e retraimento. Deus renovará suas forças para que você transmita a ela afeição e acolhimento. A esposa precisa saber de seu amor constantemente, não apenas na cama de casal. Assim terá a segurança de ser amada, mesmo fora das relações sexuais. Seja sempres sensível às suas necessidades.

Se ela tiver a auto-imagem negativa, faça tudo para erguê-la. Preste atenção naquilo que sua esposa faz bem e realce os pontos ais significativos de seu caráter. Dessa forma, ela retribuirá seu amor. Nunca seja crítico, a não ser com uma boa finalidade, para não parecer uma atitude de rejeição. Se quiser dar sugestões para que ela melhore, sempre o faça em particular e com espírito de mansidão. Tenha cuidado para nunca lhe demonstrar desprezo, pois, com isso, ela irá voltar-se para si mesma e para seus antigos medos. Edifique sua vida conjugal a cada dia e fortifique-a de modo coisa alguma possa destruí-la. Desse modo, você terá uma esposa amorosa e inteiramente dedicada. No caso de alguns temores surgirem, esteja ao lado dela neses momentos. Sua presença e compreensão poderão ajudá-la a libertar-se dos sentimentos ameaçadores. Não a pressione nem a critique; deixe Jesus trabalhar em cada situação. Dê seu completo apoio e orem juntos. Permaneçam unidos até a vitória completa.
Um homem deve realmente amar sua esposa assim como se ama, mas de maneira saudável. Sem amor próprio o indivíduo não pode dar afeto à esposa, pois terá a tendência de tratá-la da mesma forma como faz consigo. A auto-rejeição ou o ódio dele mesmo disseminará um elemento de morte no casamento. Se o marido nutrir desprezo e ódio por si próprio, agirá de modo semelhante com a mulher. O esposo irá tratá-la exatamente como ele cuida de si mesmo, o que pode ser uma pressão insuportável na vida conjugal. Se ela sofrer de auto-estima baixa, também piorará a questão. Portanto, é necessário que a pessoa tenha boa auto-imagem, para que seja capaz de amar o cônjuge adequadamente.

Quando o amor vem de Deus, ele é responsável e constante. Apesar dos problemas ou de qualquer outra circunstância, o amor é sofredor, disposto a ceder o que for necessário para o bem estar do próximo. As Escrituras dizem: Vós, maridos amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Ef 5. 25).
Eis o exemplo de renúncia e compromisso - Ele deu a Si mesmo até a morte, sem nunca desistir.

Próxima postagem: 
A CURA DO HOMEM NO RELACIONAMENTO CONJUGAL.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

FERIDO E CURADO


Jesus foi intensamente ferido. Assim que a serpente O reconheceu como a semente prometida à mulher
(Gen 3. 15), ela perseguiu o Filho do Homem de todas as maneiras possíveis. Estava determinada a ferir-lhe a cabeça, não Seu calcanhar.

Ele foi rejeitado desde o princípio. Nasceu em uma manjedoura, entre animais, e foi colocado onde eles se alimentavam. Era apenas uma criancinha para enfrentar um mundo hostil. O profeta Isaías escreveu: 
Porque foi subindo como renovo perante ele como raiz de uma terra seca
Is. 53. 2a
A descrição desse cenário árido mostra adequadamente a condição da humanidade em relação ao Filho do Homem: não havia lugar para o Unigênito de Deus.

Quando estava com quase um ano de idade, Sua vida foi ameaçada por um rei iníquo, e Seus pais tiveram que fugir do país. Depois da morte do rei, Maria, José e o menino Jesus retornaram à sua terra natal, mas com muita precaução, temendo as autoridades. O Messias foi criado em uma cidade pobre e desprezada. Seu pai terreno era carpinteiro, e foi assim que aprendeu um ofício. As responsabilidades de família caíram sobre Ele após a morte de José e, por esse motivo continuou a trabalhar naquela profissão para ganhar o pão com o suor do rosto. Precisava cuidar de Sua mãe e dos irmãos mais novos até que crescessem. A existência sempre Lhe fora muito difícil desde a manjedoura.

Parecia que a serpente estava esperando para ver as atitudes de Cristo; talvez, ela estivesse enganada e aquele não fosse o Filho de Deus. Um dia, toda dúvida desapareceu quando Ele dirigiu-Se ao rio Jordão e foi batizado. Quando saiu da água, uma voz do Céu disse: 
Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
 Mt 3. 17b

O prazer do Pai era a única coisa que Ele tinha; a motivação de Sua vida. Demônios eram expulsos, e as pessoas, libertadas. Os doentes recebiam a cura, os aleijados andavam, e os cegos viam, pois Deus tinha aparecido para Seu povo.

Após o batismo, Ele retornou a Nazaré, entrou na sinagoga, tomou o Livro e leu ao povo: 
O Espírito do Senhor está sobre mim, pois me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.
Lc 4. 18,19

Declarou-se a guerra ao inimigo da humanidade, porque Ele veio para libertar os feridos. Deveria, pois, sofrer por isso. Portanto, não foi bem recebido; nem Sua cidade natal acreditava nEle. Os líderes religiosos ficaram com inveja e, três anos depois, exigiram Sua morte. Em troca do bem que Ele fez, recebeu blasfêmias:
Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios.
Mt 12. 24b
O Salvador foi interrogado e sofreu menosprezo, não teve onde reclinar a cabeça. Finalmente, a pressão tornou-se tão grande a ponto de um dos Seus discípulos concordar em entregá-lO nas mãos dos inimigos. Julgado diante de muitos acusadores, Ele foi espancado e humilhado. O ódio e o desprezo humanos caíram sobre o Rei dos reis. Finalmente, quando estava pendurado na cruz, no momento da morte, olhou pra um dos acusadores que O repudiavam e lhe perdoou. Para completar, ao morrer experimentou a "rejeição" de Seu Pai. O profeta Isaías havia declarado:
  Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos[...] moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pela suas pisaduras, fomos sarados.
Is 53. 3,5

Jesus Cristo suportou padecimentos para que pudéssemos ser libertos. Teve muitas aflições, mas deu a paz, e foi pisado com a finalidade de proporcionar-nos a cura. Ele não sofreu por Si mesmo, mas por toda a humanidade - pelos que choram, para
que se lhes dê uma coroa em vez de cinza, óleo de alegria, em vez de pranto, vestes de louvor, em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo SENHOR, para a sua glória.
Is 61. 3

Na vida daqueles que tiveram a existência reduzida a cinzas por Satanás, o Senhor é capaz de recriar a beleza; para os que choram, Ele dará óleo de regozijo, e a todos os deprimidos e derrotados o Salvador pode dar um manto de louvor. Essas são as provisões do Todo-Poderoso em favor do abandonado , ferido e doente. Você também pode receber a cura, meu querido (a) leitor (a).

Ele foi rejeitado em nosso benefício. Receba  hoje a cura, mas primeiro, perdoe àqueles que o repeliram. Cite o nome deles diante de Deus e anistie cada um por cada ato praticado contra você. Seja específico, deixe o Espírito Santo revelar a injustiça. Ore assim: "Sonda-me, ó Deus[...] E vê se há em mim algum caminho de dor" (Sl 139. 23,24 - paráfrase). À medida que o Espírito Santo trouxer à memória essas lembranças, siga o princípio bíblico:
Soltai, e soltar-vos-ão.
Lc 6. 37b
Quando alguém libera, por meio do perdão, todas as pessoas que o machucaram, recebe do Altíssimo a libertação da dor. Repetindo: Seja específico e dê ao Pai tempo para trabalhar nessas áreas de sua alma. Ele é capaz de sarar cada ferida, até mesmo as mais profundas.

Segundo, lembre-se de que o Filho do Homem suportou que era seu para que você pudesse ser livre. As Escrituras dizem:
Porque o SENHOR te chamou como a uma mulher desamparada e triste de espírito; como a uma mulher da mocidade, que é desprezada, diz o teu Deus.  
Is 54. 6
O Altíssimo promete: Porque restaurarei a tua saúde e sararei as tuas chagas, diz o SENHOR; pois te chamam a enjeitada, dizendo [...] por quem ninguém pergunta.
Jr 30. 17
Transfira todo o desprezo recebido para Ele, que pode dar-lhe a cura.

Terceiro, aceite o amor de Deus em sua vida. Saiba que fomos aceitos no Amado (Ef 1. 6), que não nos rejeita. Não temos de conquistar Seu amor nem precisamos ser "bonzinhos", porque o Senhor nos ama apenas pelo que somos. Jesus Se comprometeu com a humanidade ferida. O Criador entregou Seu Filho, como nos dará também com ele todas as coisas ? (Rm 8. 32b). Você foi aceito, e o Pai irá acolhê-lo sempre. Vá até o Soberano, receba Seu amor e O ame. O Salvador nos remiu para ter comunhão conosco. Portanto, abra o seu coração e conte-Lhe os seus segredos. Lembre-se: Ele se preocupa com sua vida.

Quarto, perdoe-se e aceite-se. Esqueça todas as mentiras de Satanás, nas quais você acreditou. Quando uma pessoa passa a ser nova criatura, por intermédio de Cristo, ela se torna obra das mãos de Deus, e Ele é capaz de moldá-la segundo a Sua vontade. Deixe o Criador trabalhar. Anule a baixa auto-estima; chega de se odiar por todos os seus erros e suas imperfeições. Tire as mãos da propriedade do Altíssimo, pois Ele quer transformá-lo em Seu filho. Pare de lutar e tenha paciência: " Ele obterá beleza das cinzas". O Todo-Poderoso irá vestí-lo com Sua justiça, de modo que possa dizer:
Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas jóias.
Is 61. 10
Alegre-se no Senhor e seja paciente.
O Pai celestial ainda não terminou Sua obra.



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domingo, 30 de outubro de 2011

NADA FALTARÁ

 


No Salmo 23, um dos mais bonitos da Bíblia, Davi faz uma declaração das mais positivas e orgulhosas acerca do Senhor como seu pastor -  
NADA ME FALTARÁ.

Ele não estava se referindo apenas no aspecto espiritual de sua vida. Como pastor de ovelhas, estava acostumado a cuidar delas de manhã à noite, levando-as para os pastos verdejantes, conduzindo-as às águas tranquilas, guiando-as no fim da tarde ao redil, vigiando durante a noite, protegendo-as dos animais selvagens, pensando em suas feridas, livrando-as dos espinhos, carrapatos e insetos e banhando-as para que sua lã estivesse sempre bonita.

Essa figura em relação a Deus é perfeita. Davi O via como seu pastor e tinha absoluta certeza de que, sob Seus cuidados, nada, absolutamente nada, lhe faltaria. Essa certeza é um dos ingredientes da fé e um sentimento de uma ovelha plenamente satisfeita com seu dono.

A expressão "nada me faltará" não é apenas uma promessa que se espera cumprir, mas expressa também a segurança que a ovelha tem no seu pastor em quaisquer situações em que venha a se encontrar. Uma ovelha que se desgarra, que cai num abismo, que é atacada ou roubada nem por isso deixa de ser ovelha. Nessa situação, quando pode sofrer algumas privações, é importante a confiança no Senhor como seu pastor.
Tal situação não ficará assim, meu pastor não me quer ver dessa maneira e certamente virá em meu socorro - é a maneira correta de pensar.

A Bíblia conta o caso de Jó. Um homem muito rico que temia ao Senhor, mas que de repente perdeu todos os seus bens, ficou doente e passou a servir de zombaria para os seus amigos. Nessa situação, demonstrou ser uma verdadeira ovelha:
"Porque eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra...vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros"
Jó 19. 25-27


Phillip Keller, no livro "Nada me Faltará", ilustra isso da seguinte forma:

"Os homens estão sempre buscando segurança fora de si mesmos. São inquietos, inseguros, ambiciosos, ambiciosos de mais riquezas - querendo isto e aquilo, e contudo nunca estão realmente satisfeitos espiritualmente.
Em contraste, o cristão simples, a pessoa humilde, a ovelha do Pastor pode erguer-se orgulhosamente e gabar-se: "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará".

Estou perfeitamente satisfeito com o controle que Ele exerce em minha vida.
Por que?
Porque Ele é o pastor para quem nenhum problema é grande demais no que diz respeito ao cuidado com seu rebanho. É um criador que sobressai por causa do seu amor pelas ovelhas - que as ama por elas mesmas, por seu deleite nelas. Se for preciso, trabalhará as vinte e quatro horas do dia para que recebam cuidados adequados em todas os detalhes. Acima de tudo, ele é muito cioso de seu nome e de sua reputação de "Bom Pastor".
É um criador que se deleita em seu rebanho. Para ele, não existe recompensa maior, nem satisfação mais profunda do que ver suas ovelhas contentes, bem alimentadas, seguras e desenvolvendo-se sob seus cuidados. Isto é realmente sua "vida". Dedica tudo o que tem a essa obra. Ele praticamente entrega-se em favor dos que são seus.

Não poupará esforços, dificuldades e labores no sentido de proporcionar-lhes a melhor relva, o mais rico pasto e amplas provisões para o inverno, bem como água pura. Não poupará esforços ou sofrimentos para providenciar-lhes abrigo nas tempestades, proteção contra animais impiedosos, doenças e parasitas, aos quais as ovelhas são tão susceptíveis.

Não admira que Jesus tenha dito: "Eu sou o bom pastor, o bom pastor dá a vida pelas ovelhas."
E também: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."
Desde o primeiro clarão da aurora até a tarde da noite este pastor totalmente desprendido mantém-se atento ao bem-estar de seu rebanho. Pois o ovelheiro diligente levanta-se cedo e sai logo de manhãzinha para examinar seu rebanho. É o primeiro contato do dia. Com olhos de conhecedor, perspicazes e compassivos, ele examina as ovelhas para ver se estão bem, se estão satisfeitas, se estão podendo manter-se de pé. Em questão de instantes, ele sabe dizer se foram molestadas durante a noite, se alguma está doente ou se carecem de cuidados especiais.

Várias vezes durante o dia, ele corre os olhos pelo rebanho para certificar-se de que tudo está bem.
Nem mesmo à noite negligencia as carências delas. Dorme, como se diz, "com um olho fechado e outro aberto", pronto para saltar e proteger suas ovelhas ao menor sinal de perigo.
Esta é uma sublime ilustração do cuidado que Cristo dedica àqueles que se acham sob sua orientação. Ele sabe tudo a respeito de sua vida, de manhã até à noite.
"Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo: Deus é a nossa salvação."
"Não dormitará aquele que te guarde."

A vida abundante que Deus, pelo Seu grande amor, nos garante através de Jesus Cristo inclui todas as bençãos e provisões de que necessitamos ou mesmo venhamos a desejar.
Para receber as bençãos e as provisões divinas, você deve estar convencido primeiramente de que Deus realmente quer abençoá-lo, e, em segundo lugar, deve aceitar que a assistência efetiva de Deus em sua vida que só pode acontecer se você estiver em comunhão com Jesus Cristo.
Ele é o caminho. Nele está a vida e ninguém vem ao Pai senão por Ele.
João 14. 6 

Com carinho para você,

SALMO 23

O  SENHOR É MEU PASTOR,
Isto é relacionamento!

 NADA ME FALTARÁ,
Isto é suprimento!

 CAMINHAR ME FAZ EM VERDES PASTOS,
Isto é descanso!

 GUIA-ME MANSAMENTE A ÁGUAS TRANQUILAS,
Isto é refrigério!

 REFRIGERA A MINHA ALMA,
Isto é cura!

 GUIA-ME PELAS VEREDAS DA JUSTIÇA,
Isto é direção!

 POR AMOR DO SEU NOME,
Isto é propósito!

 AINDA QUE EU ANDE PELO VALE DA SOMBRA DA MORTE,
Isto é provação!

 EU NÃO TEMEREI MAL ALGUM,
Isto é proteção!

 PORQUE TU ESTÁS COMIGO,
Isto é fidelidade!

 A TUA VARA E O TEU CAJADO ME CONSOLAM,
Isto é disciplina!

 PREPARAS UMA MESA PERANTE MIM NA PRESENÇA DOS MEUS INIMIGOS,
Isto é esperança!

 UNGE A MINHA CABEÇA COM ÓLEO,
Isto é consagração!

 E MEU CÁLICE TRANSBORDA,
Isto é abundância!

 CERTAMENTE QUE A BONDADE E A MISERICÓRDIA ME SEGUIRÃO TODOS OS DIAS DE MINHA VIDA,
Isto é benção!

 E EU HABITAREI NA CASA DO SENHOR,
Isto é segurança!

 POR LONGOS DIAS,
Isto é eternidade!

Que o Senhor te abençoe e te guarde!




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

DEUS PESA A MÃO ?



Quantas vezes já ouvimos expressões como esta?

Cuidado, tudo o que está acontecendo com você, pode ser a mão de Deus pesando !


Para o povo religioso, de um modo geral, Deus é um rei vingativo que está à espreita de algum erro de seus súditos para castigá-los cruelmente. Tal pensamento certamente se baseia em algumas passagens do Antigo Testamento, onde Deus aparece para o povo de Israel como "O Senhor dos Exércitos, O Vingador de Israel, O Poderoso nas Batalhas" ou outros títulos que O colocam numa eterna posição de guerreiro armado e pronto para entrar em ação contra o inimigo. Aliás, mesmo no Antigo Testamento, as mãos de Deus pesavam contra o inimigo. Contra Seu povo,  só pesava quando de contínuo ele se rebelava e não cedia aos apelos de arrependimento.

" Também foi contra eles a mão do Senhor, para os destruirdo meio do arraial até os haver consumido."
Deuteronômio 2. 15

No Novo Testamento, encontramos também a mão de Deus pesando sobre Elimas, uma espécie de feiticeiro que procurava dissuadir o procônsul Sérgio Paulo de crer no que Paulo e Barnabé lhe pregavam:

"Pois agora eis aí está sobre ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo instante caiu sobre ele névoa e escuridade e, andando à roda procurava quem o guiasse pela mão."
Atos 13 .11

As poucas passagens bíblicas onde Deus "pesa a mão", entretanto, não são suficientes para O caracterizarmos como um Deus vingativo, iracundo e pronto a castigar Seus filhos. Pelo contrário, a abundância das referências, principalmente no Novo Testamento, em relação à paternidade de Deus, ao Seu amor, à Sua graça, à Sua misericórdia e ao Seu perdão mostra com grande evidência a oposição a esse pensamento tão distorcido da realidade que Ele significa para nós.

Um dos grandes temas de ensino de Jesus é a paternidade de Deus. A parábola do filho pródigo é o centro desse ensino. Nessa parábola, o filho exige seus direitos, abandona a casa e o pai, lança-se no mundo dos vícios e da prostituição, gasta tudo o que recebeu e acaba na miséria, faminto e apascentando porcos.
Nessa situação, lembra-se que poderia ao menos ser um empregado do pai. Arrepende-se do que fez, volta e é recebido de braços abertos e com toda honra pelo pai que o reconduz à sua situação primitiva com uma grande festa.
O pai é Deus, o filho é o homem, que pelo pecado e pela má administração de sua vida se distanciou e vive dissolutamente. O estado de miséria no qual o filho caiu após se rebelar contra o pai não lhe foi imputado por este, que o entendeu como conseqüência de seu ato desastroso.

O homem paga por aquilo que faz. Semeia o que planta.
Não se deve culpar a Deus pelas conseqüências funestas de atos mal pensados ou de uma vida dissoluta e desgraçada. O peso não é da mão de Deus, como muitos interpretam, mas do próprio fardo construído pelas mãos iníquas.
Todos os homens estão sujeitos às conseqüências do pecado nesta vida. Morte, velhice e doenças são suas conseqüências mais diretas. Alguns admitem que Deus castiga seus filhos com enfermidades ou problemas, citando Hebreus 12. 6-8:
"O Senhor corrige o que ama". É certo que o Senhor corrige, mas a Bíblia não diz que é com doenças ou com desgraças.
Corrigir neste versículo significa: "Disciplinar, instruir, treinar, ensinar, educar", como o pai ensina seu filho e o professor seu aluno.

Isaías, o profeta messiânico, diz que "a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar" (59,1). Isaías não disse que a mão do Senhor não estava encolhida para que não pudese "pesar".

Lucas, em Atos 11. 21, afirma que "a mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor". Estes, sim, mostram a verdadeira eficácia da "mão de Deus", em Sua preocupação em salvar e abençoar Seus filhos.
Interessante também é o fato de que muitos que cantam o hino "Segura na Mão de Deus" são os mesmos que afirmam que a mão de Deus pesa, castiga, etc. Como convergir estes dois extremos?

A "mão de Deus", na realidade, é o próprio Deus, e Ele, como Pai amoroso e compassivo, certamente não vive vigiando Seus filhos como se fosse um agente secreto pronto para apanhá-los em flagrante, com o propósito de puní-los por seus erros. Não devemos ver as mãos de Deus sobre nossos problemas, a não ser para resolvê-los ou nos dar as soluções.



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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

OBEDIÊNCIA - Estilo de vida - O caminho de volta

A Chave da Vitória!

A frase :
"Se Deus existisse não haveria doenças, miséria e tantos males" é inexata.
O correto seria:
"Se as leis de Deus fossem obedecidas, não haveria doenças, miséria a tantos males".

Tomo a liberdade de falar sobre "desobediência" em seu sentido mais bíblico - a não submissão. Deus quer que o homem se submeta às Suas leis, voluntária e espontaneamente.
Submeter-se às leis de Deus significa levá-las a sério e aplicá-las na vida. Creio que está claro que estamos nos referindo às leis morais, naturais e espirituais conforme são apresentadas quase sempre como conceitos de vida.

Lembre-se de que você foi criado pela sabedoria de Deus. Ele tem um plano para a sua vida. Como as estrelas têm suas órbitas e as estações o seu ritmo, sua vida tem também direções certas e serem seguidas.
Após a queda do homem no paraíso, o pecado dominou a humanidade. As pessoas se tornaram desobedientes a Deus e conseqüentemente, subservientes de um outro senhor - o diabo - que veio para roubar, matar e destruir...
(João 10 .10).

Todas as coisas boas, puras, bonitas e proveitosas para a vida são distorcidas por ele. A razão torna-se tortuosa., os objetivos desconcertados e as direções perdidas. Por isso, a Bíblia diz que o mundo jaz no maligno. Agora vivemos no caos.
Os sonhos são destruídos; felicidade e sucesso são coisas imprecisas, a fadiga tomou lugar dos prazeres, o ar está corrompido e a vida tornou-se um cálice amargo a ponto de ser considerada por muitos cristãos "um vale de lágrimas".
Nesse labirinto de desilusões humanas, o homem necessita de uma direção segura para a sua vida.
O plano de Deus é perfeito e bom. Seus objetivos são nobres e magníficos. Seus ideais são construtivos e realizáveis. Seus motivos são puros e cheios de amor. Por causa da natureza humana, uma força desconcertante tem empurrado o homem para um rio de turbulência e insegurança. Essa força tem tentado lançar o homem no precipício e deseja separá-lo eternamente de Deus.
"Todos nós andávamos desgarrados como ovelha. Cada um se desviava pelo caminho"
(Isaías 53.6).
Temos andado por caminhos tortuosos e de desobediência
"Há caminhos que aos homens parecem direitos, mas o fim deles é a morte"  
(Provérbios 14. 12).
Por isso, nossos objetivos são precários e nossos motivos são corrompidos.
"Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte"
(Tiago 1. 14-15).



O ESTILO DE VIDA

Cada pessoa tem um estilo de vida, ou seja, uma maneira própria de viver. Para muitas, o pecado já faz parte do seu modo de viver de tal maneira, que têm dificuldades para identificá-lo. Deus deve ter lugar no viver de cada pessoa. Ele criou o homem com esse lugar preparado. Os poetas chamam-no de "coração", os teólogos de "alma", os místicos de "consciência". Não importa que nome damos, mas o fato importante é que Deus quer dirigir conosco o curso de nossas vidas.

O homem constantemente se perde no caminho, desvia-se da rota e perde o rumo. Seus lindos sonhos, mais cedo ou mais tarde, tornam-se imagens desbotadas de vagas ilusões. Normalmente, em seu estilo de vida o homem não encontra um lugar para Deus, por isso sofre as conseqüências de Sua ausência.

Lembre-se de que você precisa da direção de Deus. Viver fora dela é viver na desobediência. Sua divina orientação lhe dará razões de sobra para viver e gostar da vida. O salmista Davi diz: "O Senhor é meu pastor". Isto é o que Deus deseja. Ser o seu pastor; dirigir os mínimos detalhes de sua vida para que você possa viver na plenitude de Sua graça, recebendo todas as bençãos que Ele tem preparado para você.

Jesus disse:  "Eu sou o bom pastor, e conheço as minhas ovelhas" (João 10. 14). Acrescentou: "Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10. 11). Ele veio ser o seu pastor, e por isso deu a Sua vida por você. Em Sua morte, aboliu para sempre o pecado que separava você de Deus. Através dEle, você agora tem possibilidades de ser obediente a Deus. Jesus veio mostrar o caminho de volta e revelar o Seu amor.



O  CAMINHO DE VOLTA

As razões que fizeram o homem perder o caminho residem especificamente no pecado que é inerente à natureza humana. Rebelião contra Deus e aliança com Satanás, o tentador, colocam-no sob a jurisdição e domínio dos demônios e por isso mesmo todas as coisas são ilusórias e causam decepção. Deus criou o homem para Seu divino propósito e deseja que este tenha uma vida separada para Ele. Essa comunhão já existiu e foi quebrada, por isso sofremos hoje as conseqüências.
O amor de Deus é tão grande, que Ele um dia, cheio de compaixão, enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar.
Observe o que a Bíblia diz:
"Suas iniquidades faziam separação entre você e Deus"
(Isaías 59. 2).
Mas Jesus "derrubou a parede que estava no meio, a inimizade" (Efésios 2. 14).
O sangue de Jesus Cristo foi derramado para pagar sua culpas e agora o pecado não tem mais domínio sobre você.

Não há mais nada separando você de Deus, Jesus pagou tudo!

O bom pastor deu Sua vida pela ovelha. Agora você é Sua ovelha.
Ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim"
(João 14. 6).
Ele é o caminho. O caminho de volta para Deus e caminho que conduz à verdadeira vida. Se o homem não tivesse desobedecido, não teria se desviado do caminho. Se as leis de Deus fossem obedecidas, teríamos uma humanidade feliz e abençoada.
Jesus veio nos trazer de volta todas as oportunidades.
Não há engano nEle.
Jesus veio mostrou o caminho de volta e revelou o Seu amor.

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sábado, 8 de outubro de 2011

QUEM É O HOMEM PERFEITO ?


JESUS, COROA DA CRIAÇÃO


"Também disse Deus: Façamos à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; o homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei  a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra..."
Gênesis 1.  26 - 30


O homem deve conhecer a si mesmo para viver vitoriosamente. Não me refiro ao "conhecer a si mesmo" da filosofia grega, que é uma atitude meramente contemplativa do interior e de reflexões místicas que não levam a nada de concreto, de prático, de existencial. Refiro-me ao conhecimento que deve buscar suas origens, das razões pelas quais existe e daquilo que deve buscar nesta vida. O conhecimento científico e místico de si mesmo pode ter seu valor, mas tende a nos afastar da realidade mais próxima que vivenciamos no dia a dia. Ele é um estudo adiantado, que só se deve buscar quando passa pelo estudo primário e elementar. Muitas pessoas se perdem em especulações filosóficas, científicas ou teológicas acerca do que significa o homem e, por isso mesmo, deixam de sorver o que está explícito na simplicidade. É como se ficassem estudando a matéria orgânica do palito do sorvete, enquanto este se derrete.

A verdade está sempre a descoberto, na simplicidade das coisas. Os homens tendem a dificultar tudo. O caçador que se embrenha na floresta, ao sentir sede, procura beber água em poços onde percebe estar a vegetação pisada. Isso indica que aquela água já tem servido a outras pessoas ou animais e que, em consequência, é boa para beber. Devemos nesta vida aprender esta lição. A fonte é boa quando muitos saciam sua sede, e é melhor que bebamos dela do que nos arriscar-mos em fontes desconhecidas. Isto não quer dizer que não venhamos a procurar outras fontes ou a furar outros poços, mas que, com nosso instinto natural, busquemos primeiramente as coisas mais simples e mais fáceis se serem alcançadas.


A Bíblia apresenta o homem como a coroa da criação e cooperador de Deus. Ao criar todas as coisas, Deus determinou que o homem tivesse domínio sobre elas. Cabia ao homem não somente preservar o que tinha criado, mas também desenvolver e multiplicar o obra de Deus de acordo com os recursos que o próprio Deus lhe concedia ( Genesis 2. 1-17 ). O paraíso onde o homem foi colocado significava a condição sob a qual deveria viver. Ali, gozaria de fartura, saúde, paz, alegria, prosperidade e felicidade. Deus fez o homem para viver em abundância de bens e de graça. Ele foi constituído mordomo de Deus junto à criação, e todas as coisas estavam colocadas sob sua autoridade, as quais poderiam ser usadas em seu benefício.

No paraíso tudo era perfeito e belo. As árvores, os rios, as flores e os animais ornamentavam e davam graça ao quadro do qual o homem era o centro. Deus queria que fosse assim. O homem, Sua criatura, feita à Sua imagem e semelhança, deveria ter um "habitat" digno de seu Criador. Isto não seria passageiro. Não havia determinação para que fosse apenas uma experiência da vida humana. Representava o eterno desejo de Deus e a perfeita condição de vida sob a qual o ser humano deveria viver.

Infelizmente, o homem não soube perpetuar aquela condição - Traído pela serpente astuta, símbolo da ambição, do poder e do domínio - uma encarnação do diabo - este cedeu, pecou e por causa do pecado, cauterizado principalmente pela desobediência, não tem cumprido devidamente essa comissão recebida de Deus.

A expulsão do paraíso não significa que Deus tenha mudado de opinião em relação ao homem. Não significa a Sua rejeição, mas um castigo pelo ato de desobediência. Deus continua dando oportunidades. Ele não desistiu de dar ao homem aquilo que lhe preparou. A Bíblia O apresenta como um pai que está sempre dando oportunidades a seu filho rebelde de retornar à casa paterna. Deus deseja restituir ao homem tudo o que ele perdeu, como muito bem esclarece Jesus com a parábola do filho pródigo ( Lucas 15. 11-32 ). É a própria imagem de Deus que vai ser restaurada. O diabo não pode brincar com esta imagem. O homem é um pedaço de Deus. Assim como a obra de arte carrega um pedaço do coração do artista que a produziu, também é o homem, como obra de Deus, e mais um pouco, pois, enquanto o artista cria com madeira, tinta e coisas artificiais, Deus criou o homem e o fez viver com Seu sopro, Seu próprio hálito.

A restauração do homem, além de um ato do amor de Deus, também é uma necessidade Sua. Deus precisa restaurar o homem para restaurar Sua honra, quebrada com a queda. Como um artista que se completa e se identifica em sua obra, Deus também só Se completa e Se identifica em Sua criação, que tem o homem como maior representante. É por isso mesmo que a Bíblia, o livro de Deus, convoca continuamente o homem a louvar e engrandecer Seu Criador.
É a arte identificando o artista, revelando suas qualidades.

"Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia"
Salmo 150. 6



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